EXPEDIÇÃO TRANSPATAGÔNIA / USHUAIA, ARGENTINA

23 de dezembro de 2012

Por do sol, arco-íris e chuva no meio do nada… Acampamento Los Pinos, Terra do Fogo, Chile

Metade do caminho! Normalmente, quem chega até Ushuaia em bicicleta termina a viagem, pega um avião e volta para o conforto de casa. Não é o meu caso e isso foi pensado justamente com esse fim… Para chegar aqui, em bike, pedalei exatos 3.201 quilômetros em 83 dias de viagem. Faço meia volta e retorno pedalando até onde comecei, em Bariloche.

Desde o último post aqui no blog, cruzei toda a extensão da Terra do Fogo, que para mim devia se chamar Terra da Água… Além do mar e dos rios, choveu bastante nessa última semana de viagem.

Barco pesqueiro no desembarcadouro de Porvenir, Terra do Fogo, Chile

Cruzei o Estreito de Magalhães de balsa no dia 15/12sábado, de Punta Arenas a Porvenir, da Patagônia para a Terra do Fogo. Travessia tranquila de duas horas e meia mais ou menos. O dia estava nublado, frio, com pouco vento e a balsa lotada de soldados chilenos em fardas camufladas. Parecia o desembarque de uma invasão militar, eu com meu mini tanque de guerra de duas rodas, 30 marchas e suspensão dianteira…

Quase o mesmo pudim de pão que minha vó fazia… Trouxe lágrimas aos meus olhos!

Fiquei na cidade tempo o suficiente para coletar mas informações sobre o caminho, comer uma enorme fatia de pudim de pão (que me lembrou a infância e minha vó), pegar água (no caminho não haveria nem um riacho) e começar a pedalar. Logo comecei a cruzar ciclistas no sentido inverso, começando suas viagens pela Patagônia a partir de Ushuaia. O céu ameaçava chuva, estava abafado, pouco vento, temperatura em torno de 8° C… Difícil escolher que roupa vestir. Se visto jaqueta, começo a suar quando pedalo, se fico só de camiseta e bermuda, sinto muito frio. Como tenho feito até agora, prefiro “vestir leve e pedalar pesado”. Com pouca roupa, sou obrigado a pedalar mais rápido para me aquecer e fazer poucas e rápidas paradas. Mas é engraçado cruzar com outros ciclistas, europeus em geral, muito mais acostumados que eu, brasileiro, a climas frios… Eles encapotados, vestindo blusas e jaquetas, calças grossas impermeáveis, gorro, luvas pesadas… Eu de camiseta de manga comprida e colete corta-vento, luvas muito leves de ciclismo, bermuda.

Los Pinos, único grupo de árvores entre Porvenir e Onaisin, aliás, únicas árvores, ponto final!

Comecei a pedalar às 13:00 e sabia que não chegaria a lugar algum específico habitado nesse dia. Por sugestão dos policiais chilenos, pedalei com um suave vento a favor exatos 87 quilômetros até um grupo de árvores (as únicas em todo o percurso), localmente batizas de Los Pinos. Fiz uma pequena parada, de uma hora, na cabana de chapas de metal de um pescador da Ilha de Chiloé. Tomei chá e fiz um sanduíche de queijo enquanto ouvia histórias de pescarias em canais, fiordes, golfos e baías patagônicas.

Acampamento em Los Pinos, a 19 km de Onaisin vindo de Porvenir

Enquanto montava meu acampamento chegou outro viajante, um italiano em motocicleta que estava há 29 meses na estrada. Papo vai, papo vem, ele me contou de um dia de muita chuva na Patagônia, muito vento, frio, em que se perguntava o que havia feito de errado para merecer tanto sofrimento… Foi quando viu um ciclista no caminho e parou de reclamar. Segundo ele, as coisas ficaram muito mais simples depois, ficou claro que o sofrimento era relativo. Em seguida ele completou: “Io penso che loro, ciclisti, sono tutti matti!” (eu acho que vocês, ciclistas, são todos loucos).

Às vezes eu também acho.

Mudança de direção, mudança de vento… O caminho menos trilhado cobra um preço mais alto…

No dia seguinte, domingo16/12, segui caminho rumo leste e continuei encontrando ciclistas no sentido inverso. Até o cruzamento de estradas conhecido como Onaisin eu sabia que isso aconteceria, todos os turistas vinham da Argentina pelo Paso San Sebastián, aproveitando ao máximo o conforto do asfalto da Ruta 3 argentina. Nesse entroncamento eu seguiria para sudoeste, contornando a Baía Inútil, para cruzar para a Argentina pelo pouquíssimo conhecido Paso Río Bellavista ou Paso Radman.

O vento soprava exatamente no sentido sudoeste-nordeste, ou seja, bastou eu deixar o caminho mais trilhado e pegar o menos conhecido para receber o castigo do vento contra… Por 19 quilômetros, até Onaisin, tive vento a favor, depois, por 51 quilômetros até Villa Camerón, o vento bateu na minha cara. Fiz uma longa pausa de almoço no Parque Pinguino Rey, onde existe uma colônia de pinguins rei, bastante raros fora da Antártica e região. Toda a região é erma, deserta, com grandes estâncias históricas abandonadas. Um cenário típico de fim e mundo que me agrada. Não cruzei mais com ciclistas em sentido oposto ao meu – aliás, não cruzei praticamente mais ninguém daí em diante por vários dias na estrada.

Villa Camerón, único povoamento às margens da Baía Unútil, Terra do Fogo, Chile

Na simpática Villa Camerón montei barraca dentro de um velho galpão de madeira abandonado. Por companhia uma dúzia de cachorros que habitavam o galpão vizinho. De meia em meia hora aparecia alguma cabeça peluda olhando curiosa o que eu fazia, ou se havia alguma comida sobrando. Os cachorros patagônicos são especiais, muitos são grandes e fortes, misturas de huskies, malamutes, labradores, rottweilers e cães pastores de ovelhas com longos pelos encardidos e emaranhados como rastafaris.

Foi um dia longo de pedal, 70 quilômetros no total, de esforço extremo e  muita solidão, com a recompensa da vista da Baía Inútil e do Estreito de Magalhães no horizonte. Choveu a noite toda, eu ouvia a água bater no telhado de chapas metálicas.

Na segunda-feira17/12, comecei a pedalar todo encapotado porque chovia fino. Eu parecia um holandês friorento, como tantos que vi. Mas o pior era o solo da estrada, completamente encharcado! Não demorou nem dez quilômetros e a sujeira que a roda da frente joga para trás, exatamente para cima dos volantes e da corrente da bike, fez com que minhas marchas mais leves deixassem de funcionar. Isso é normal com tempo ruim, a solução é parar e limpara a relação, lubrificar a corrente, para ter problemas dez quilômetros adiante…

Vista do tortuoso Rio Grande, infestado de trutas marrom, guerreiras entre os peixes locais

Minha intensão era pedalar 90 quilômetros até Pampa Guanaco, outro cruzamento de estradas, ao lado do Lago Blanco, onde existe um posto de Carabineros (policiais federais chilenos). Não consegui. Pedalei 66 quilômetros e cheguei à Sección Rio Grande da Estancia Camerón debaixo de chuva forte. Nesse local, funciona também a Estancia Cameron Lodge – uma pousada de luxo às margens do Rio Grande e um dos melhores lugares do mundo para pesca esportiva com mosca (fly fishing) do mundo!

A administradora do local ficou com pena de mim quando me ouviu pedir permissão para acampar atrás de uma das casas. Em poucas palavras, ela abriu uma casa de dois quartos usada por trabalhadores ao lado da pousada, acendeu um fogão a lenha e me disse para ficar à vontade. Eu tinha um chalé à minha disposição, em um dos lugares mais caros e exclusivos da Patagônia, grátis… Melhor ainda, um cantinho quente e aconchegante (não muito limpo, mas nada é perfeito) em um dia frio, molhado, em que eu estava no limite das minhas forças… Certos gestos de generosidade simplesmente não têm preço.

Gerdarmería de Pampa Guanaco, a 17 quilômetros do Paso Río Bellavista e 12 km do Lago Blanco

Na terça-feira18/12, sem chuva, mas com o vento sul gelado vindo direto da Antártica, cheguei em menos de duas horas a Pampa Guanaco. O único policial de plantão me ofereceu chá quente e um sanduíche de queijo e presunto, em troca de um pouco de companhia em sua cozinha aquecida e impecavelmente asseada. Por sugestã0 dele, fiz um passeio de bike até a margem do Lago Blanco – outro famoso ponto de pesca com mosca – para conhecer a Hostería Las Lengas. O caminho cruzava um belíssimo bosque fueguino e tomei mais chá, dessa vez acompanhado de pão caseiro, com a administradora local, Doña Elvira.

Varri uma enorme pilha de bosta de carneiro para montar a barraca aí dentro…

De Pampa Guanaco pedalei até o Paso Río Bellavista, até o controle de fronteira chileno. Chovia e fazia um frio fora do normal, cerca de 4° C, com vento sul de rachar as unhas. Pedi permissão para acampar dentro de um minúsculo quarto de um galpão abandonado, onde cabia exatamente minha pequena barraca. Dormi com a sinfonia da chuva no telhado de chapas metálicas só imaginando como seria cruzar o Rio Bellavista para a Argentina pela água, já que não existe ponte…

Foi um dia de “férias”, de apenas 60 quilômetros…

No dia seguinte, quarta-feira19/12, acordei tarde, depois das 8:00, ainda cansado dos dias anteriores. Chovia sem parar, mas o frio havia diminuído um pouco, a temperatura estava novamente em torno dos 8° C. Lentamente desmontei acampamento, fiz o processo burocrático de saída do Chile e pedalei os dois quilômetros que separaram os policiais chilenos dos argentinos.

Cruzar o Rio Bellavista pela água não foi tão traumatizante quanto eu havia imaginado na noite anterior. A água chegava logo abaixo dos meus joelhos, estava obviamente gelada, tive que cruzar duas vezes – uma com a bike e outra com o bike trailer – mas tive a companhia de um policial argentino, que inclusive filmou um pouco da minha travessia aquática.

Cabo Umberto, de chimarrão, e seus soldados… Gentileza, cortesia, generosidade na fronteira

Fui convidado a almoçar com os gendarmes argentinos. Comemos salada de alface e tomates, bife a milanesa e arroz com cenouras.  Um banquete! Depois me sentei em frente a um fogão a lenha hiper-aquecido e cochilei duas horas. Quando os policiais sugeriram que eu ficasse no alojamento reserva, com cama, chuveiro quente e cozinha particular, não consegui recusar. Eu estava com a programação tranquila, precisava estar em Ushuaia apenas no dia 24 de dezembro, tinha tempo de sobra e estava precisando de um dia de descanso improvisado.

Quinta-feira20/12, encontrei a estrada de terra de 70 quilômetros, que me levaria ao asfalto da Ruta 3 próximo à cidade de Rio Grande, completamente enlameada. Parecia estrada brasileira no verão chuvoso. Todo o trabalho que tive de limpara cuidadosamente a relação da bike pela manhã, antes de começar a pedalar, foi perdido nos primeiros cinco quilômetros. Novamente eu pedalava sem as marchas mais leves e em um solo pesado e difícil.

Não tem relação de bike que resista a tanta lama!

O isolamento dessa região, mesmo para os padrões patagônicos, era fenomenal. Cruzei com raras estâncias, todas aparentemente fechadas. Durante todo o percurso cruzei um único carro, o mesmo, duas vezes. Era uma viatura da polícia a caminho do Paso Bellavista. Fazia frio e a solidão da estrada me deu um pouco de medo. Imaginei que, se tivesse um problema mecânica sério na bike, ficaria acampado na beira da estrada dias até que alguém me ajudasse. Na verdade, era uma sensação despropositada, exagerada, resultado do céu pesado e escuro sobre minha cabeça, muita lama, solidão.

Quando a viatura voltava do paso, parou para falar comigo. O policial gorducho e bonachão ao volante trazia um recado dos meus amigos gendarmes, que me mandavam abraços e desejavam saúde e força…

Imediatamente a sensação de medo e solidão passou.

Quando cheguei ao asfalto da Ruta 3 me vi diante de um pequeno dilema. Para o norte, com vento a favor, estava a cidade de Rio Grande, com hospedagem e alimentação garantidas, acesso à internet e outros confortos urbanos. Para o sul, com vento contra moderado a forte, a 210 quilômetros de distância, estava Ushuaia e meu destino imediato. Eu já havia pedalado 70 km bastante duros. Fiz uma pausa de almoço em um posto policial na beira da estrada e, uma vez seco do suor que me lavou, alimentado (os policiais me presentearam com alguns pães doces) e bem hidratado de chá quente, decidi evitar o desvio até Rio Grande (teria que pedalar 13 quilômetros para ir até a cidade e voltar os mesmos 13 quilômetros no dia seguinte) e seguir rumo sul.

Não demorou nem meia hora e eu já estava arrependido. O vento era forte e constante. Apesar do asfalto em boas condições, eu mal conseguia manter média de 13 km/h. Pedalei uma hora e meia e percorri 22 km. Parei em um enorme restaurante á beira mar chamado Punta Maria. Consegui hospedagem em um galpão de trabalho, onde montei minha barraca. Vi o sol se por baixo do teto escuro de nuvens, pintando de fogo as rochas de Punta Peñas e as ondas brancas do Oceano Atlântico. Choveu a noite toda. Um camundongo entrou na bolsa do meu bike trailer e atacou meu estoque de pão.

Sexta-feira, 21/12, foi só sacrifício. Tudo o que eu tinha que fazer era força. O vento se manteve constante, moderado a forte, sempre contra. O caminho não oferecia grandes atrativos visuais. Nem todos os veículos mantinham uma distância segura ao me ultrapassar. Um ou outro motorista buzinava incentivo. Eu baixava a cabeça, pedalava o mais forte que conseguia por dez minutos, levantava a cabeça e o ponto de referência no horizonte pareceria não ter se movido um centímetro. Era desesperador. E assim foi por seis longas horas, com duas pausas de 20 minutos, sentado no acostamento de costas para o vento, para comer atum puro, já que meu pão ficou com o rato.

O generoso e legendário Emilio, da Panadería La Unión, famoso entre cicloturistas pela Patagônia

Cheguei à cidade de Tolhuin, às margens do Lago Fagnano, e fui direto para a Panaderia La Unión – famosa entre os ciclistas da Patagônia. Seu proprietário, Emilio, mantém um quarto com um beliche e uma cama, banheiro com chuveiro quente, no depósito da padaria para abrigar viajantes em bike. Gratuitamente. Mal entrei na padaria e fui saudado: “Hola amigo!”. Era Emilio, que imediatamente ofereceu uma cama e banho quente. Tomei café, comi um enorme sanduíche completo, alfajores, tomei um litro de suco em caixinha e me senti em casa.

Depósito da Panadería La Unión, em Tolhuin, Terra do Fogo, Argentina… Casa de cicloturistas

No sábado, 22/12, acordei ás 5:58 e fui tomara café na Panaderia La Unión. Minha tarefa para o dia, nada fácil, seria pedalar 107 quilômetros até Ushuaia pelo Paso Garibaldi – uma passagem de montanha famosa por ser impiedosa com ciclistas. Decidi pela estratégia de dividir a distância em três partes, com dois intervalos de uma hora de descanso entre elas.

Simplesmente não havia vento! O dia estava nublado, um pouco frio, mas o vento havia sumido. Perfeito! Comecei a pedalar às 9:00 depois de me despedir de Emilio, que saía para pedalar com amigos até Rio Grande.

O primeiro terço do trajeto eu estiquei até completar 40 quilômetros e chegar ás margens do Lago Escondido e o começo da serra do Paso Garibaldi. Depois de dias mantendo médias de velocidade baixas, em torno de 12 ou 13 km/h, fiquei entusiasmado com a média de 18 km/h que consegui na primeira hora. Mais impressionado ainda em manter essa média na segunda hora. Muito mais impressionado eu fiquei quando percebi que havia mantido média de 14 km/h durante todo o trecho de serra, até o topo do Paso Garibaldi, puxando uma bike trailer de mais de 30 quilos, pedalando uma mountain bike com pneus de terra. O vento patagônico desses quase três meses de viagem me havia treinado bem…

Paso Garibaldi, 450 m de altitude, com o Lago Escondido logo abaixo

O topo do paso representava apenas a metade do percurso entre Tolhuin e Ushuaia. Ingenuamente, acreditei que seria só descida até meu destino final… Quebrei a cara! Havia, obviamente, um longo trecho de dez quilômetros de descida, mas então começava um longo trecho de 40 quilômetros de sobe e desce, com inclusive mais dois pasos de montanha apenas um pouco mais baixos que o Garibaldi… Isso não estava nos meus planos. Ter subido o Paso Garibaldi rápido como eu subi foi um erro estratégico, que eu pagava bufando, grunhindo, rangendo os dentes a cada subidinha sem vergonha que aparecia na minha frente. Quando vinha uma subida forte, uma serra, eu quase chorava no guidão da bike.

A paisagem ajudou. As montanhas que encaixotavam os vales por onde eu pedalava eram fantásticas! Pontiagudas, enfileiradas, nevadas, verticais e impressionantes. Entre elas, o Monte Olivia, cartão postal de Ushuaia. Mas minha chegada a Ushuaia só poderia ser completa se fosse dura. Começou a chover muito forte faltando cinco quilômetros para chegar. Tive que me abrigar debaixo de uma árvore para vestir calça e jaqueta impermeáveis. Havia um senhor consertando o telhado de um oratório a São Expedito. Ele puxou conversa, conhecia boa parte do norte do Brasil, uma região que eu mal conheço. Minutos depois seu patrão chegou em uma furgoneta de uma padaria. Os dois me presentearam com uma dúzia de pequenos alfajores, para aliviar o desconforto da chuva.

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Cheguei no centro de Ushuaia com o sol querendo aparecer por baixo do teto escuro de nuvens de chuva. O asfalto molhado refletia o brilho oblíquo do sol poente, a cidade reluzia de forma estranha, bizarra, quase onírica. Eu havia pedalado exatos 3.201 quilômetros e estava em Ushuaia, feliz, me sentindo forte e saudável, pronto para dar meia volta e pedalar de volta a Bariloche como havia planejado…  Mas, antes, merecida pausa… Minha mulher chega na segunda-feira ,24/12, para passarmos o Natal juntinhos. Depois cruzamos o Canal Beagle para fazer trekking no circuito Dentes de Navarino e explorar a região da Baía Windhond.

E até agora foi só a metade…

5 respostas para “EXPEDIÇÃO TRANSPATAGÔNIA / USHUAIA, ARGENTINA”

  1. Fátima disse:

    Maravilha!!!!!Suada essa parte hein!!!! Tenha um ótimo encontro com a Adriana. Renove o gás e o propósito. Estaremos esperando por vc quando começar a pedalar novamente!!!!!! Grande abraço! Fàtima

  2. eurico fontes disse:

    Parabéns Gui,
    Várias dezenas de quilomentros de bicicleta com o vento contra, não é para qualquer um!

  3. Ricardo Henrique disse:

    Continua fantástica a aventura. Estou acompanhando com o mesmo entusiasmo que assistia aos seriados semanais (perdidos no espaço, jornada nas estrelas…) na Tv quando criança.
    Uma maravilhosa jornada de resistência, perseverança , coragem e auto conhecimento.
    Belíssimo amigo!
    Aguardo ansioso o próximo capítulo …

    GOD SPEED !!!!

  4. Norberto Ellenrieder disse:

    Oi Guilherme, fantástica sua viagem até aqui, parabéns por completar 50% de seu objetivo, espero que continue da mesma forma pelos outros 50%, por que além de tudo é muito inspirador ler todas as suas narrativas, parabéns e um grande abraço. Norberto

  5. André de Brasília disse:

    Muito bom Guilherme!
    Continuo pedalando virtualmente com você!
    Feliz Ano Novo!

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