BluGrama / CIRCUITO COMPLETO

10 de abril de 2013
BluGrama / CIRCUITO COMPLETO

KM Total: 1.611
Metros subidos: 34.152 / descidos: 34.152
Tempo estimado: 31 dias

DESCRIÇÃO:

O Brasil tem enorme potencial como destino internacional de turismo aventura e, esse roteiro, BluGrama, criado por Guilherme Cavallari e publicado noGUIA DE TRILHAS SERRA GERAL (BLUGRAMA), é uma prova concreta disso. Um circuito de cicloturismo em mountain bike conectando toda a Serra Gaúcha e a Serra Catarinense, os cânions do Rio Grande do Sul, Vale Europeu, os parques nacionais de São JoaquimSerra do Itajaí, Serra Geral e Aparados da Serra, as regiões mais frias do país e os pampas. De Blumenau (SC) a Gramado (RS), ida e volta por caminhos alternativos diferentes. Praticamente só por estradas de terra com pouco ou raro movimento de veículos motorizados, são 1.611 quilômetros de trilhas interligadas, divididas em 32 dias, desenhadas em forma de cinco anéis interligados que possibilitam ao aventureiro percorrer, de forma circular, trechos de 3 a 10 dias de viagem. Uma região e extrema beleza natural, rica em cultura local – culinária, festas típicas, música, linguagem, etc. – hospitaleira e acolhedora. Uma cicloviagem proporcional ao tamanho e ao potencial do Brasil como destino internacional de turismo de aventura. Uma aventura capaz de competir de igual com roteiros internacionais de renome como Santiago de Compostela, Carretera Austral, Continental Divide e outros. Uma experiência em bicicleta que com certeza marcará a vida de quem a completar. Um desafio e uma descoberta.

O roteiro do BluGrama completo é:

Blumenau – Pomerode – Rio dos Cedros – Rodeio – Apiúna – Ibirama – Aurora – Ituporanga – Petrolândia – Rio Rufino – Urubici – Bom Jardim da Serra – Cânion Monte Negro – São José dos Ausentes – Cambará do Sul – São Francisco de Paula – Gramado – Lajeado Grande – Cambará do Sul – Jaquirana – São José dos Ausentes – Cachoeirão dos Rodrigues – São Joaquim – Urupema – Urubici – Santa Rosa de Lima – Anitápolis – Alfredo Wagner – Ituporanga – Vidal Ramos – Botuverá – Blumenau

Todo o percurso está detalhadamente mapeado no livro GUIA DE TRILHAS SERRA GERAL (BLUGRAMA), bem como indicações de hospedagem e alimentação.

Trilhas são caminhos orgânicos, vivos, primeiras testemunhas de nossos passos na Terra. Todo caminho nasce de uma trilha. Todo caminho guarda em si o DNA de sua origem. Antes de visitar qualquer trilha publicada em nossos livros, aconselhamos a visita a sua página nessa sessão. Leia os comentários de quem já esteve lá, verifique se houve alteração nos roteiros. Depois de fazer uma de nossas trilhas, escreva aqui seus comentários e ajude a manter nossos títulos atualizados. A comunidade Kalapalo agradece…

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3 comentários »

  1. Jessie Heleno Chimachi 17 de agosto de 2015 at 18:14 - Responder

    Esporte praticado: MTB

    Característica pessoal: Amador

    Comentário: CICLOVIAGEM – NAVEGANTES-SC À GRAMADO-RS Por: Jessie Heleno Chimachi Grupo: Loucos por Terra | Rio Claro-SP O interesse por esta cicloviagem iniciou em 2013, quando da aquisição do guia “BluGrama” da editora Kalapalo, do autor Guilherme Cavallari. Após leitura completa deste guia, aliado ao meu conhecimento da região Sul, comecei de fato o planejamento, uma vez que tinha o objetivo em fazer algumas rotas alternativas colocando um pouco mais de aventura. Toda a ideia foi para uma planilha, afim de visualizar de forma mais ampla todas as informações. O mês escolhido foi agosto, por ainda estar no “inverno” ou no seu fim, tendo em vista menor incidência de chuva, quando comparado com outras épocas do ano e o desgaste físico tende a ser menor em virtude das temperaturas serem amenas (ou deveriam ser). Após montagem da planilha, e toda a informação ali organizada, aliado ao meu período de férias do trabalho, fiz a aquisição das passagens aérea de Campinas para Navegantes e de Porto Alegre para Campinas, visto que minha aventura terminaria em Gramado e de lá desceria de ônibus para Porto Alegre que por sua vez embarcasse no avião para Campinas. Em seguida iniciei os contatos nas pousadas, fazendo as respectivas reservas. Comecei então, a pensar o que levar para esta que seria minha maior cicloviagem e ainda por cima, sozinho. Eis a dúvida: alforje ou mochila? Bagageiro e alforge iriam diminuir a agilidade da bicicleta, visto que teria carga sobre o equipamento, por outro lado, mochila nas costas poderia ser desconfortável e não caberia tudo o que teria que levar. Mas o que teria que levar? Foi ai que fiz um check list (abaixo) e, sem seguida, testei “se todos os itens caberiam na mochila de 22L”. Coube! a decisão foi pela mochila. Além da mochila também ando com uma polchete onde deixo a carteira, jogo ferramentas, canivete e uma câmara (fácil acesso). Tudo decidido e organizado, inclusive o trajeto que ficou assim: Navegantes | Blumenau | Apiuna | Ibirama | Rio do Sul | Aurora | Ituporanga | Petrolândia | Rio Rufino | Urubici | Serra do Corvo Branco | Guatá | Serra do Rio do Rastro | Bom Jardim da Serra | Cânion Monte Negro | São José dos Ausentes | Cambara do Sul | São Francisco de Paula | Gramado. Foram 9 dias de pedalada, com um percurso total de 747km e altimetria acumulada de 13.219m, sendo o 4º e 5º dia os mais difíceis com 2.119m em 118km e 2.573m em 78km respectivamente. Percorri todo o trajeto sem problemas mecânicos e nenhum pneu furado. 90% do traçado foram por estradas de terra, passando por fazendas e diversas comunidades, tendo algumas regiões com um maior destaque, como: Serra do Corvo Branco (Urubici-SC), Serra do Rio do Rastro (Lauro Muller-SC), Cânion Monte Negro (São José dos Ausentes-RS), Passo do S (Jaquirana-RS). Foi na região do Monte Negro que foi gravada a Miniséria Casa das 7 Mulheres. Sexta feira, 07 de agosto foi o dia da pedalada inicial. Coloquei a bike no mala bike, e fui para o aeroporto de Campinas. Chegando em Navegantes-SC, montei a bicicleta e fui direto à agência dos Correios, onde despachei meu mala bike para Porto Alegre (não precisava ficar carregando este peso). Mala bike postado, bike montada, vamos pedalar: *Nota, o mala bike não chegou, pois os Correios de Porto Alegre alegou estar com problemas no leitor ótico das encomendas e estaria fazendo toda a conferência e digitação manual. Assim sendo, passei em uma bike shop, peguei uma caixa de papelão, e embalei minha bicicleta para voltar. Esta foi uma situação pontual, mas devemos levar em consideração no planejamento de uma próxima viagem quando o malabike for despachado para o destino final. Deixo como aprendizado que para qualquer cicloviagem NUNCA usar apenas uma fonte de informação. Nem todos os tracks que estão disponíveis na internet estão isento de erros, falhas. O guia foi de suma importância, pois as informações ali contidas eram fidedignas, e sempre tinham um ponto de referência, que quando me pegava em dúvida era só conversar com os moradores locais, citando tais pontos, que a conversa e as informações fluíam. Apesar da tecnologia, o mapa (visual) foi uma das informações mais relevantes nesta cicloviagem, além de trazer outras informações como: distâncias, altimetrias, dificuldades físicas e técnicas, hospedagens entre outras. • Bike: Trek Superfly Full Suspension AL 100 – ano 2012 – 30v. • Mala-bike: flexível de fabricação própria • GPS: Garmim EDGE 800

    Nota:

  2. Jessie Heleno Chimachi 17 de agosto de 2015 at 18:03 - Responder

    Esporte praticado: MTB

    Característica pessoal: Amador

    Comentário: Pessoal, fiz o trajeto COMPLETO, saindo de Blumenau a Gramado, com algumas ressalvas. (não passei pelo Parque Nacional de São Joaquim), optei em descer o Corvo Branco, ir para Guatá e depois subir a Serra do Rio do Rastro até bom Jardim da Serra para só então voltar ao trajeto original. O trajeto é MUITO bonito e MUITO penoso. Foram 747km em 9 dias com 13.219m subidas acumuladas. O GUIA foi sensacional, leiam várias vezes para guardar as informações e se possivel leiam todos os comentários de cada etapa. UMA DICA é: Levem o mínimo de bagagem e de preferencia nas costas, uma mochila de 22L a 30L são suficiente, pois sua bike fica mais ágil. Faça SEMPRE no inverno, pois as chances de chuvas são menores e as temperaturas amenas, evitando os desgastes físicos. ATENCAO ao guia, muitas ruas que eram terra, hoje estão com asfalto, especialmente próximo as cidades. Mas se você seguir a risca as quilometragem, não terá problema, visto que terá vários pontos de referencia. Este trajeto tem de tudo (estrada boa, cheias de pedras, com areias) então esteja preparado. Algumas regiões você pedala a "ermo" passa horas em ver uma pessoa ou um ponto de apoio, tenha conhecimento antes dos proximos dias e se previne com alimentação. Em suma, levei apenas uma garrafa de agua de 500ml e sempre pegava nas nascentes, rios (limpos) e também pedia nas casas (um bom motivo para trocar ideias e colher informações). Eu fiz sozinho em 9 dias, mas em grupo talvez não seja possivel. Para um melhor aproveitamento separe pelo menos uns 12 a 15 dias (para fazer completo). Para maiores informações podem entrar em contato. Compre o Guia e junto posso passar algumas informações e você poderá anotar direto no seu Guia.... Nâo tenha medo de estragar seu GUIA, ele foi comprado para ser usado e não guardado. Eu detonei o meu, mas FIZ O TRAJETO 100%. e ja comprei outro (para fazer agora o trajeto Inverso)... Duvidas estou a disposição. [email protected]

    Nota:

  3. Mathias Frank 22 de janeiro de 2014 at 21:11 - Responder

    Esporte praticado: MTB

    Característica pessoal: Amador

    Comentário: Roteiro excelente. Pedalei no trecho entre Urubici e Gramado. Ao longo de seis dias passamos por trechos altamente cansativos e outros bem relaxantes. Reservamos nosso tempo para parar com frequência, descansar e tirar fotos. De modo geral tenho duas dicas tanto para o trecho que pedalei quanto para o roteiro geral: 1) tentem fazer este pedal (ou parte dele) fora do verão. O calor que faz no verão pode ser mais desgastante que as íngremes subidas com pedras soltas (que são muitas). 2) muitos trechos, até dias inteiros, são feitos por estradas alternativas de chão batido. As estradas da região dos campos de altitude tem muitas pedras pontiagudas "brotando" do chão e também muitas soltas. Este fato faz com que a trepidação em cima da bike seja forte. Amarrem o mínimo de bagagem na bike, pois com a trepidação da estrada e a bagagem pulando na bike, você não consegue desenvolver uma velocidade boa. Apesar de ser desconfortável (no meu caso), tentem levar alguma coisa de bagagem em mochilas pequenas. Abraços; Mathias Frank

    Nota:

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