Trekking El Chaltén

27 de setembro de 2012
Trekking El Chaltén

KM Total: 68,46
Metros subidos: 3.923 / descidos: 3.923
Tempo estimado: 5 dias

DESCRIÇÃO:

El Chaltén foi escolhida como “capital argentina do trekking” e é a porta de entrada para o Parque Nacional Los Glaciales, em uma região na Patagônia ainda em disputa territorial entre Chile e Argentina. Seu maior atrativo natural é o Monte FirzRoy (3.405 m), batizado em homenagem ao capitão da embarcação HMS Beagle, que, acompanhado de Charles Darwin, avistou o maciço rochoso depois de seguir o curso do Rio Santa Cruz desde o litoral do Oceano Atlântico. O segundo maior atrativo natural da região é o Cerro Torre (3.102 m), considerado por décadas como “a escalada mais difícil do mundo”. O objetivo do capítulo Trekking El Chaltén no Guia de Trilhas Trekking (Vol. 2) era organizar e apresentar um circuito completo que ligasse, em trechos de caminhada, todas as principais atrações naturais da região sem precisar voltar para dormir na cidade todas as noites. O roteiro ficou sensacional, com cinco dias sugeridos de trekking, quatro acampamentos, quilometragem diária bastante equilibrada e enorme diversidade de terrenos e paisagens visitadas. Um circuito bastante atraente e completo, acessível a trekkers de qualquer nível de experiência com boa disposição física.

Trilhas são caminhos orgânicos, vivos, primeiras testemunhas de nossos passos na Terra. Todo caminho nasce de uma trilha. Todo caminho guarda em si o DNA de sua origem. Antes de visitar qualquer trilha publicada em nossos livros, aconselhamos a visita a sua página nessa sessão. Leia os comentários de quem já esteve lá, verifique se houve alteração nos roteiros. Depois de fazer uma de nossas trilhas, escreva aqui seus comentários e ajude a manter nossos títulos atualizados. A comunidade Kalapalo agradece…

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3 comentários »

  1. João Paulo Ramalho 24 de outubro de 2012 at 19:25 - Responder

    Esporte praticado: Caminhada

    Característica pessoal: Amador

    Comentário: 1- A chegada Está já é minha terceira viagem até El Chalten, nesta ocasião (2010/2011) fomos em três pessoas. A Gisele, minha namorada que tb já está na sua terceira viagem até Chalten e o Gustavo, em sua primeira viagem. Conheci o Guilherme, na viagem de 2008/2009, encontrei com ele e sua esposa no refúgio Los Troncos em Piedra del Fraile, estava fazendo todo o levantamento da trilha de Chalten para o Guia de Trilhas 2, conversamos bastante ao lado do aquecedor a lenha do refúgio, lugar especial e muito acolhedor. Nesta terceira viagem, fomos muito melhor preparados fisicamente graças aos treinamentos de corrida e musculação além disso levamos a tiracolo o Guia de Trilhas Vol. II, foi-nos muito útil como incentivo a fazer a todas as suas trilhas. Não seguimos o roteiro proposto no Guia, na verdade fizemos praticamente o sentido inverso. Começamos nosso treeking no dia 21/12/2010, depois de uma noite no Albergue Patagonia, seguimos após o meio-dia para o campamento DAgostini, no lago Torre. Num dia muito ensolarado com nuvens sem muito vento. No Mirador do Cerro Torre, baixamos as mochilas e ficamos observando o Cerro Torre, que as vezes dava a cara. Chegamos no campamento perto das 5 horas da tarde, muito cansados e famintos, nossas mochilas estavam pesadas, era o inicio das caminhadas e levávamos todo nossa comida para 10 dias de treeking. Montamos acampamento e logo fervemos a água para fazer nossas refeições da Liofoods, que são maravilhosas e muito práticas para preparar.

    Nota:

  2. João Paulo Ramalho 1 de outubro de 2011 at 19:28 - Responder

    Esporte praticado: Caminhada

    Característica pessoal: Amador

    Comentário: 1- A chegada Está já é minha terceira viagem até El Chalten, nesta ocasião (2010/2011) fomos em três pessoas. A Gisele, minha namorada que tb já está na sua terceira viagem até Chalten e o Gustavo, em sua primeira viagem. Conheci o Guilherme, na viagem de 2008/2009, encontrei com ele e sua esposa no refúgio Los Troncos em Piedra del Fraile, estava fazendo todo o levantamento da trilha de Chalten para o Guia de Trilhas 2, conversamos bastante ao lado do aquecedor a lenha do refúgio, lugar especial e muito acolhedor. Nesta terceira viagem, fomos muito melhor preparados fisicamente graças aos treinamentos de corrida e musculação além disso levamos a tiracolo o Guia de Trilhas Vol. II, foi-nos muito útil como incentivo a fazer a todas as suas trilhas. Não seguimos o roteiro proposto no Guia, na verdade fizemos praticamente o sentido inverso. Começamos nosso treeking no dia 21/12/2010, depois de uma noite no Albergue Patagonia, seguimos após o meio-dia para o campamento DAgostini, no lago Torre. Num dia muito ensolarado com nuvens sem muito vento. No Mirador do Cerro Torre, baixamos as mochilas e ficamos observando o Cerro Torre, que as vezes dava a cara. Chegamos no campamento perto das 5 horas da tarde, muito cansados e famintos, nossas mochilas estavam pesadas, era o inicio das caminhadas e levávamos todo nossa comida para 10 dias de treeking. Montamos acampamento e logo fervemos a água para fazer nossas refeições da Liofoods, que são maravilhosas e muito práticas para preparar. 2- Campamento DAgostini No primeiro dia no DAgostini, acordamos cedinho e já fomos até o Campamento Prestadores de Serviço, já tínhamos reservado em Chalten, a trilha até Glaciar Torre que passa a tiroleza pelo rio Fitz Roy e segue até o Glacial Torre, onde vestimos Grampões e se faz um Ice Treeking, até mesmo fizemos uma iniciação em escalada no gelo, foi demais, o passaeio pelo gelo é emocionante. Voltamos até o campamento Prestadores no final da tarde lá pelas 17 horas onde é servido um café e voltamos ao DAgostini, muito molhados e com frio o dia todo foi chuvoso porém sem vento, mas mesmo assim o passeio é imperdível, porém é preciso muito bom condicionamento físico, ainda mais para quem vai sair e voltar até El Chalten. No segundo dia, resolvemos que ficaríamos ali pela região fazendo algumas trilhas sem mochila pesada, fomos até o Mirador Maestri, o dia estava espetacular, mas o vento estava soprando forte e a rajada no alto do Mirador estava assustadora. Conhecemos a Casita do Filme Cerro Torre de Werner Herzog, e ficamos lembrando de algumas paisagens e pedras que lembrávamos das cenas no filme. O terceiro dia foi novamente de deslocamento, fomos para o Campamento Poincenot, pelo Sendero Madre y Hija, no inicio da trilha lá pela 11 hs o dia estava muito bom, o caminho é muito bonito, segue subindo por um bosque até alcançar as lagunas, daí o caminho passa a ser plano até o Poincenot, quando saimos do bosque já perto das lagunas, começou a chover forte e sentimos que o vento também estava judiando, fizemos o último trecho numa correria danada, visto que, a chuva e o vento ia deixando-nos com muito frio, apesar do corpo já estar aquecido pelas horas de treeking já acumuladas até lá. 3- Campamento Poincenot Quando chegamos no Poincenot, não sentimos tanto o vento e a chuva, visto que, fica num lugar muito abrigado no meio do bosque de lengas. Montamos nossas barracas secamos o corpo e vestimos roupas secas, era dia 24/12 véspera de Natal. Abrimos um vinho e comemos uma sopão de feijão Knorr. De manhã cedo dia de Natal (25/12/2010), o dia estava lindo sem nuvem e pouco vento. Dia ideal para ir até a Laguna de Los Tres, foi o nosso Presente. Fizemos a trilha desde o campamento Blanco, em 55 minutos, tempo que nos surpreendeu. Lá em cima, estava maravilhoso, o Fitz Roy todo aberto com todas as montanhas abertas num cenário maravilhoso. Acredito que este lugar seja uma das visões mais belas desta Terra, sem exageros. Encontramos com diversos brasileiros, ficamos brincando como crianças na neve acumulada à esquerda da Laguna de Los Tres, éramos em 6 brasileiros, João Paulo/Gisele/Gustavo/Michel/Ana Paula e Daniel, ficamos até o entardecer, fomos o último grupo a sair da Laguna. Nosso segundo dia de Poincenot (26/12/2010), resolvemos descer para Chalten, tomar um banho e matar a vontade de um Helado de Calafate, fizemos a trilha de descida em 2 horas, fomos até o Rancho Grande, tomamos um banho por 5 pesos e comemos uma pasta, Sorrentinos com queso azul, maravilhoso e uma Coca-cola. hehehe. Saimos de Chalten, eram quase 19 horas, em direção ao Poincenot, o tempo estava mudando e acusando que viria chuva pela frente. Fizemos a volta em passos largos e rápidos para tentar fugir da chuva, mas perto da laguna Capri no meio do caminho a chuva já estava pegando forte e vento era de arrepiar. Chegamos no Poincenot com 1h50min, fomos direto para a barraca, trocamos a roupa molhada e comemos algumas empanadas que havíamos comprado em Chalten. No dia 27/12/2010, baixamos o acampamento e seguimos para a Piedra del Fraile, fomos por um caminho pouco usual, para quem está descendo o Rio Blanco, na sua margem esquerda, o mesmo lado do Glaciar Piedras Blancas. O dia estava muito bom, sol e pouco vento. Foi tranquilo até o Glaciar Piedras Blancas, apesar de que o peso das mochilas continuavam grande. No Piedras Blancas, baixamos as mochilas e ficamos lá por uma hora, fomos até o lago do glaciar e aproveitamos as paisagens que são magníficas. A travessia do Rio já é um caso a parte, é preciso bastante atenção em razão do tamanho das pedras a serem transpostas além do volume e velocidade da água, ainda mais com as mochilas pesadas nas costas. Esta travessia é bastante perigosa. Depois dessa parte fica tranquilo até o refugio Los Troncos. 4- Refugio Los Troncos Chegamos no Refugio, na Piedra del Fraile no final da tarde, fomos muito bem recebidos pela Flavia e pelo Jose, o casal que toma conta do refúgio, são pessoas do campo que se tornaram muito amigas e são gente muito especiais. Nas outras duas oportunidades eram outras pessoas que tomavam conta deste refugio, eram pessoas um pouco mais fechadas. Logo na manhã seguinte, o tempo estava muito bom, dia de subir o Paso del Cuadrado, fomos até o Campamento base Piedras Negras, acampamento base de escaladores na montanha que vão tentar fazer o Fitz Roy e as agulhas ao lado. Resolvemos não fazer o Paso, visto que, não tínhamos grampones nem polainas ou calças impermeáveis para andar pelo glaciar nevado até o Paso do Cuadrado, é um trecho muito íngreme de pouco mais de uma hora de caminhada por um Glacial com neve acumulada de uns 30 cm, que avista-se o Cerro Torre e o Hielo Continental Sul. Quando baixávamos do Piedras Negras, cruzamos vários escaladores que iriam tentar os cumes daquela região do Piedras Negras, era dia 28/12/2010. No dia seguinte (29/12/2010), fomos até o Lago elétrico e a laguna Pollone, trilha tranquila pelo vale do Rio Elétrico, mas também de beleza exuberante. O dia 30/12/2010, foi de deslocamento, desmontamos nosso acampamento no Fraile e seguimos para nossa maior trilha em distância, seguiríamos até a Laguna Capri via hosteria Pilar, o trecho contrário ao feito na descida do Rio Blanco até o Fraile. É uma trilha que apesar de longa é tranquila e muito segura, toda feita no bosque e muito bem marcada. Chegamos no Poincenot, demos uma parada para descanso comemos uma sopa da Liofoods, ficamos por mais ou menos uma hora descansando e logo seguimos até a Laguna Capri, no campamento Capri. O dia todo esteve muito bom com sol e nenhum vento. Na laguna Capri, montamos o acampamento pertinho de um mirador que se via a Laguna e o Fitz Roy ao fundo, paisagem magnífica, de encher os olhos. Durante a madrugada acordamos para mirar o nascer do sol na laguna e avistar o Fitz Roy, mas estava nublado e pouco se via as montanhas, mas mesmo assim foi um momento muito especial. Logo de manhã, desmontamos tudo e seguimos para El Chalten, era dia 31/12/2010 e já tínhamos reserva no Albergue Patagonia até o dia 05/01/2011. 5- El Chalten O dia a dia no pequeno povoada de Chalten é um capítulo a parte, aquele lugar para mim é magico, o movimento de escaladores e trekkeiros pela ruas é intenso, suas lojas de artigos de montanha e aventura são deliciosas, com preços muito bons, até melhores que os de Calafate e Buenos Aires. Os restaurantes são ótimos e a cervejaria artesanal La Cerveceria é maravilhosa com as cervejas Rubia (pilsen) e a Negra (bock) acompanhadas com muita pipoca. Na passgem de ano fomos ao restaurante Pangeia, que tínhamos feito reserva no dia do banho em Chalten (26/12), comemos truta e bife argentino (bife de Chorizo) com um vinho Malbec, estava delicioso. Voltamos ao Hostel, esperamos a meia-noite com um casal de Brasília, o Ranieri e a Lauriana mais uma francesa Catherine, artista pintora de Paris, nossa companheira de quarto. Lá pela 1 hora da manhã, fomos até a festa oficial de ano novo em Chaltén, no galpão do povoado depois da ponte do rio Fitz Roy, tinha muita gente, todo o pessoal dopovoado estava por lá, muita animação e música ao som da banda Siete Venas, local de Chalten mesmo. Só voltamos as trilhas no dia 02/01/2011, fizemos o Sendero da Loma Del Pliego Tumbado, treeking imperdível e ainda mais com o dia especial que estava, sem nenhum vento, muito calor e nenhuma nuvem no céu. No Cume da Loma, com pouco mais de 1500 mts de altitude, avista-se todas as montanhas de Chalten numa visão panorâmica de 360º , o Cerro Solo, o Glaciar Torre e o lago Torre com o Cerro Torre ao fundo e à sua direita Los Tres (Saint Exupery, Poincenot e Fitz Roy). A Loma fica quase na altura do Cerro Solo à sua esquerda. é uma trilha bastante longa e sempre subindo, até o cume de uma montanha pelada sem nenhuma vegetação, o último trecho é o mais empinado com pouco mais de 30 minutos de subida num rítmo forte. Nos outros dias fizemos algumas corridas pela estrada que chega em Chalten e também para o Chorilho del Salto, passando por toda a BiciSenda (trilha para mountain bike de uns 3 kms). Dia 05/01/2011, nos despedimos de Chalten, fomos para o inferno da cidade grande, Buenos Aires, onde ficamos até o dia 07/01, quando voltamos para São Paulo e logo seguimos para Araraquara-SP de ônibus, nossa cidadede origem.

    Nota:

  3. André Brito 10 de janeiro de 2011 at 19:24 - Responder

    Esporte praticado: Caminhada

    Característica pessoal: Amador

    Comentário: O Guia de Trilhas Trekking - Vol. 2 me ajudou a ter mais segurança para fazer o percusso sozinho, sem auxílio de guias locais. Quando comprei os Volumes 1 e 2, o objetivo era acampar tanto em nas trilhas de Chalten quanto em Torres del Paine, contudo os planos mudaram e o tempo ficou mais curto. Mesmo assim o Guia de Trilhas 2 nos ajudou a subir até a Laguna de Los Três e desfrutar daquela maravilha de lugar. Na verdade, assim como Guilherme cita no Guia, o sendero é muito bem demarcado e não há perigo de se perder. Eu, até levei uma bússola, mas praticamente, não usei hora nenhuma. Os tempos indicados no Guia servem de parâmetro para você planejar bem a hora que sai para a trilha e que volta. São super confiáveis. No mais, a caminhada depende de cada um. Obrigado, Kalapalo. Obrigado, Guilherme. Abs

    Nota:

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