EXPEDIÇÃO CABO FROWARD/PENÍNSULA BRUNSWICK…

26 de agosto de 2010

A Expedição Cabo Froward/Península Brunswick está tomando forma… A idéia é explorar o último pedaço de terra continental das Américas em trekking autosuficiente, autônomo e independente…

Quando? Em janeiro.

Quem? Um grupo de no máximo oito pessoas, com experiência em trekking independente e boa condição física, equipados para 20 a 25 dias de aventura. Essa é uma expedição aberta, qualquer interessado poderá participar e me acompanhar nesse trabalho de exploração e mapeamento para um próximo livro.

Como? Em regime de cooperativa, determinado pelo Clube da Aventura Kalapalo. A expedição será dividida em 3 etapas…

ETAPA 1: Fazer o trekking até o Cabo Froward, originalmente de 4 dias de ida e 4 dias de volta (mas nós não voltaríamos por essa trilha, continuaríamos explorando na segunda etapa).  São 40,5 quilômetros (só de ida), margeando a Estreito de Magalhães, que nós faríamos em no máximo 3 dias. A caminhada começa próximo do Fuerte Bulnes, uma das primeiras construções da região, no século XIX, edificada sobre os vestígios da primeira tentativa européia de colonização na Patagônia, no primeiro terço do século XIV.

ETAPA 2: Explorar e mapear um possível roteiro de trekking além do Cabo Froward, margeando o Estreito de Magalhães (até o fim do mapa, a oeste). Aproximadamente 80 quilômetros, que faríamos em no máximo uma semana.

ETAPA 3: Cruzar, explorar e mapear as montanhas da Península Brunswick para tentar encontrar uma passagem que conecte o Estreito de Magalhães com a margem oriental do braço de mar (Estuário Silva Palma, no mapa, a oeste também) que leva até uma estrada de terra que conecta esse lado da península com a cidade de Punta Arenas. Aproximadamente 80 quilômetros, que seriam feitos em no máximo uma semana.

Na primeira etapa não há uma trilha, mas o caminho já vem sendo utilizado por turistas de aventura há algun anos. Não há habitantes nem qualquer estrutura de apoio, com exceção de um lodge de luxo logo no primeiro dia de trekking (Faro San Isidrohttp://www.hosteriafarosanisidro.cl/), onde os participantes da expedição poderão talvez se refestelar com um banho quente e uma refeição de primeira. Não há pontes sobre os rios e riachos, que deveremos em alguns casos vamos atravessar rios com água de degelo na cintura o até no peito.

Na segunda etapa não há sequer vestígios de passagem de turistas, é região erma e abandonada, inclusive com a possibilidade de encontrarmos potenciais sítios arqueológicos. Há rios ainda maiores e sem pontes, com a possibilidade de termos que atravessar a nado, construir balsas ou levar equipamento portátil apropriado (já tenho algumas boas idéias para resolver esse problema). No fim dessa etapa há um empreendimento turístico-científico de estudo de baleias (Whale Soundhttp://www.whalesound.com/home.htm), onde talvez possamos nos abastecer, comer e dormir bem.

Na terceira etapa o problema passa a ser as montanhas, que não são altas, mas são rochosas, com matas cerradas, sem bons lugares para armar barracas. Isso talvez implique em algumas noites de bivaque.

O compromisso da expedição não é com a realização de todas as três etapas a qualquer custo, mas com todo o processo de preparação e treinamento, em que todos os envolvidos deverão participar. A proposta é explorar nossas capacidades, limites e deficiências e, uma vez em expedição, tentar realizar as etapas uma a uma, conforme nossa capacidade e disposição.

Ajuda se o interessado já tiver feito, por exemplo, alguns dos cursos que ministramos aqui no Clube da Aventura Kalapalo, como o CURSO DE TREKKING e o CURSO DE GPS PARA AVENTURA (links para os descritivos completos aqui no blog)

Quer saber mais a respeito? Escreva para mim: [email protected]

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