TREKKING SERRA DOS ÓRGÃOS (PETRÓPOLIS-TERESÓPOLIS)

26 de maio de 2010

Considerado “o primeiro roteiro de trekking do Brasil”, essa travessia é clássica e histórica. Como a região foi colonizada por europeus provenientes da Alemanha no começo do século XIX, com larga tradição em montanhismo, não demorou muito e a Serra dos Órgãos já estava sendo explorada.

Um dos roteiros de trekking mais bonitos do Brasil, com vista para picos monumentais como o Garrafão e o Dedo de Deus, essa caminhada de três dias exige algum preparo físico e boa noção de navegação.
DIA 1, de Petrópolis aos Castelos do Açu. Basicamente um dia de subida, dos aproximadamente 1.000 metros de altitude da portaria do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, até os 2.150 aproximadamente do primeiro acampamento…

DIA 1, os Castelos do Açu são uma grande formação rochosa com uma galeria central…
DIA 1, nos Castelos do Açu também há uma barreira de pedras empilhadas, uma espécie de “quarto”, onde várias pessoas podem dormir sem barraca…
DIA 2, dos Castelos do Açu ao acampamento na Pedra do Sino. Na verdade nesse dia acontece a verdadeira “travessia”, cruzando campos de altitude, obstáculos naturais e imensas lajes de rocha…
DIA 2, de longe avista-se os Castelos do Açu…
DIA 2, são muitos os obstáculos naturais, alguns equipados – como passarelas sobre charcos e grampos de metal chubados na rocha como escadas (em italiano, Via Ferrata)…
DIA 2, a vista espetacular do Pico do Garrafão e da Pedra do Sino (maior elevação, à esquerda), destino do segundo dia de caminhada…
DIA 2, o mais temido obstáculo natural no caminho é a “Passagem do Cavalinho”, uqe exige alguma técnica de escalada. As pesadas mochilas cargueiras atrapalham bastante nesse momento…
DIA 2, trechos de escalaminhada e até escalada básica em rocha acontecem durante a travessia…
DIA 3, do acampamento da Pedra do Sino a Teresópolis, na entrada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Um dia de descida, dos aproximadamente 2.100 metros de altitude até 0s 1.100 aproximadamente…
DIA 3, o caminho se torna uma bem marcada trilha na vegetação…
Gostou do roteiro? Gostaria de fazer também essa aventura?Está tudo minuciosamente mapeado, fotografado, descrito e explicado no Guia de Trilhas Trekking Vol. 1, com mais seis outros roteiros de trekking: Pedra da Mina (Passa Quatro, MG), Pedra das Flores (Extrema, MG), Ponta da Juatinga (Parati, RJ), Serra do Cipó (Lapinha-Tabuleiro, MG), Serra Fina (MG) e o internacional Torres del Paine (Patagônia, Chile).

Guia de Trilhas Trekking Vol. 1
Guilherme Cavallari
Kalapalo Editora
2008
82 páginas
R$ 39
ISBN 9788588493049

4 respostas para “TREKKING SERRA DOS ÓRGÃOS (PETRÓPOLIS-TERESÓPOLIS)”

  1. VissottoJr disse:

    Irei descrever minha primeira experiência na Serra dos orgãos, porque invejo as fotos com dias ensolarados e vistas que não pude ver. A minha primeira vez foi mais uma prova de resistência do que uma agradável caminhada. Eu e um amigo partimos para lá com o Guia de Trekking vol. 1 e um GPS com a trilha marcada e muita disposição para encarar a trilha. A previsão era de tempo ruim, e isso se confirmou. Quando finalmente chegamos ao Açu, já não se enxergava 20 m a frente e começava a chover. A temperatura foi baixando rapidamente e a conversa nas barracas próximas era “vamos ver se amanhã seguiremos em frente…”. Bem, nós dois seguimos. Amanheceu chovendo e frio e poucos se aventuraram a seguir adiante. A chuva somente dava trégua em poucos momentos e a neblina era intensa. De tudo isso que se v~e em suas fotos, só vimos o chão. A chance de se perder era enorme e estavamos conscientes disso, dai não descolarmos do GPS. Chegamos ao Cavalinho por volta das 17:00hs (meu companheiro estava bem desgastado) foi um choque ver a escalada a ser feita sob chuva, com o corpo gelado e dolorido e sem corda para ter mais segurança. Nos lançamos ali pois a opção de voltar, não era opção. Passamos e chegamos com a escuridão atrás de nós. O ultimo dia é tranquilo, mesmo com chuva é uma trilha fácil. Fosse como o ultimo dia na Serra da Bocaina, teríamos ali um cenário bem mais cruel. Enfim, após o impacto inical, decidimos que precisamos voltar para finalmente ter fotos do lugar, pois apesar da dificuldade (ou devido a ela), foi uma trilha inesquecível.

  2. VISSOTTO,
    NÓS AQUI NO BRASIL SOMOS MAL-ACOSTUMADOS. TEMPO SECO, CÉU AZUL, CLIMA AMENO NÃO FAZEM PARTE DO CENÁRIO MAIS COMUM NO “PLANETA TREKKING”… PAÍSES EUROPEUS, EUA E MESMO A AMÉRICA DO SUL ANDINA E PATAGÔNICA, TÊM INVERNO RIGOROSO E VERÃO INSTÁVEL. SUA AVENTURA NA TRAVESSIA PETRÔ-TERÊ PODE NÃO TER SIDO CÊNICA, MAS FOI UMA AVENTURA! PARABÉNS! ACHO QUE QUANDO VOCÊ VOLTAR LÁ COM TEMPO BOM VAI SE LEMBRAR COM SAUDADE E ORGULHO DA TRAVESSIA COM TEMPO RUIM, HEHEHE…

  3. VissottoJr disse:

    Quando estivemos, eu e minha esposa, em Torres del Paine, tomamos chuva, vento de 100km/h e um frio de rachar. Fora que quando chegávamos ao parque no onibus, nevava. Para quem nunca havia ido para um lugar assim foi inicialmente aterrorizante, pois não sabiamos sem tinhamos material pra tudo aquilo. Mas fazer aquela trilha foi simplemesmente maravilhoso, com as fotos mais incriveis que já tirei em caminhadas.

  4. Tiago Korb disse:

    Praticamente não há os totens como nas travessias Marins x Itaguaré ou Serra Fina. A trilha que é bem batida desaparece as vezes nas lages de pedras.

    Este guia da travessia sem dúvida ajuda e muito nos momentos de incertesa sobre qual caminho seguir. Muito prático e confiável!

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