KM Total: 125,36
Metros subidos: 7.577 / descidos: 7.687
Tempo estimado: 7 a 10 dias
DESCRIÇÃO:
Em qualquer livro de referência com “os melhores roteiros de trekking do mundo”, Torres del Paine vai estar presente em destaque. Obviamente, a principal razão por trás disso é a beleza épica da região, mas existem vários outros fatores que colaboram para essa fama internacional… A Patagônia virou sinônimo de isolamento e cultura local forte, fauna e a flora únicas, clima ameno no verão para turistas europeus, acesso razoavelmente fácil (mas também não fácil o suficiente para descaracterizar tudo). Esse roteiro oferece ainda uma variedade infinita de possibilidades, que vão desde observar as montanhas distantes de dentro de um hotel luxuoso, uma caminhada longa de um dia, até o roteiro completo de dez dias de duração sugeridos por nós, conhecido como “Circuito Paine”, minuciosamente mapeado no Guia de Trilhas Trekking (Vol. 1). Cada um dos dez dias de caminhada e acampamentos é diferente e único. O trajeto acompanha rios de degelo azulados e de aparência leitosa, sobe encostas pedregosas decoradas com árvores retorcidas pelo vento, atravessa campos de flores silvestres, penetra bosques densos e úmidos de vegetação rude e sombria, margeia montanhas imponentes de gelo eterno e avalanches constantes no verão, beira glaciares milenares de matéria retorcida e ameaçadora. Mas a sensação que prevalece não é de insegurança e medo diante de tanta natureza indomável, mas de aconchego e tranquilidade. Gente do mundo todo transita pelas trilhas, oferecendo um ambiente único misto de Torre de Babel com conferência da ONU. Aos menos preparados ou menos aventureiros, existe ainda a possibilidade de dormir e comer em refúgios por quase todo o percurso. Torres del Paine é o equivalente, no ambiente trekking, a Santiago de Compostela para os peregrinos – uma experiência reveladora e transformadora.
Esporte praticado: Caminhada
Característica pessoal: Fim de semana
Comentário: O ótimo trabalho do Guilherme mostrou-me que lugares assim são possíveis aos mortais comuns. E confesso que fiquei no ícone "tartaruga" todo o tempo... Mas curti cada minuto da viagem. Fui preparado para fazer o circuito Paine ("O"), mas em Laguna Amarga não me deixaram passar, afirmando que 2 avalanches depois do passo Gardner os obrigaram a fechar o circuito. Acabei caminhando desde a Sede administrativa até o Refígio Paine Grande e, daí até o Grey. Passeei bastante pelas geleiras, e depois fiz o W. Mas quero fazer o Paine 1 dia, e já sei como. Forte abraço.
Nota:
Esporte praticado: Caminhada
Característica pessoal: Amador
Comentário: Estive em torres del paine em abril de 2012. Pesquisei bastante sobre o lugar e com certeza o guia da Kalapalo foi de grande utilidade, com ótimas dicas e informações do local. As planilhas de tempo e dificuldade funcionam perfeitamente. Impossível se perder. Recomendo pra todos que pretender ir. Ótima publicação!
Nota:
Esporte praticado: Caminhada
Característica pessoal: Amador
Comentário: Recentemente um amigo mecomentou que tinha dúvidas sobre ir a uma caminhada em Torres del Paine. Eu disse a ele que se ele não fosse seria uma das maiores estupidezes que iria fazer na vida. O lugar é lindo e as fotos que impressionaram a todos amigos ainda não fazem juz ao que é na realidade. Mais. Como disse a Karen antes de mim, os parques daqui terão que suar muito para ter a mesma infra de atendimento ao trekker que eles tem lá.
Nota:
Esporte praticado: Caminhada
Característica pessoal: Amador
Comentário: Essa trilha é maravilhosa e altamente recomendável. A paisagem, diversidade climática e a infraestrutura do camping não existe igual no Brasil. Fizemos o percurso W entre os dias 27 de dezembro de 2008 e 01 de janeiro de 2009. Seguimos a risca o manual com as sugestões dos percursos e onde parar. Chegamos no Pehoe e fomos para o Grey. De lá voltamos, ficamos no Pehoe e fomos para o Cuernos. No caminho, deixamos as mochilas no Italiano, subimos sem as mochilas para o Britânico e continuamos para o Cuernos. Do Cuernos fomos direto para o Torres, onde montamos o camping e então subimos para o Paine. É uma trilha bem marcada, sempre cheia de gente. Cada Refúgio tem uma boa infraestrutura com banheiros e mercadinho para alguma necessidade emergencial. É melhor levar dinheiro trocado em pesos, chilenos pois em dólar o valor do produto é mais alto e em alguns lugares não aceitaram cartão de crédito ou cobraram 5% a mais sobre o valor. Levamos toda a comida do Brasil e deixamos para comprar os queijos, vinhos e embutidos no Chile. Não tivemos problema com a alfândega. Os ventos são muito fortes mesmo e uma boa roupa corta-vento/impermeável é super recomendado. Sentimos falta de levar os bastões de caminhada, que ajudariam muito nos trechos de subida. Barraca tem que ser pra 4 estações mesmo, pois os ventos, novamente, são fortíssimos. Já estamos planejando qual será o próximo roteiro deste guia que vamos “ticar”.
Nota: