MONGÓLIA BIKEPACKING

25 de junho de 2019

Guilherme Cavallari vai percorrer toda a extensão da Mongólia de mountain bike, sozinho e autossuficiente, em estilo bikepacking. A Mongólia é 18º maior país em área do planeta e um dos menos populosos. Seu território equivale à área do estado do Amazonas, com apenas cerca de 3,2 milhões de habitantes. Dependendo da época do ano, cerca de 40% da população fica concentrada na capital, Ulaambaatar, enquanto os 6o% restantes restantes vivem divididos entre as poucas cidades e povoados existentes ou vive como nômades pastoris. Esse é o maior percentual populacional ainda em situação de nomadismo no planeta. Essa característica representa um patrimônio sócio-cultural único e de valor inestimável. Gengis Khan, o homem que conquistou o mundo no século XIII e ergueu o maior império em área contínua da história, ainda é o mongol mais famoso e sua biografia se confunde com a história tanto da Mongólia quanto do mundo moderno. Gengis Khan é considerado, por exemplo, “o pai da globalização”, ele é o inventor do livre comércio e da imunidade diplomática, o precursor da modernidade como nós a conhecemos, embora tenha morrido analfabeto. A Mongólia fica num platô de altitude aos pés da cordilheira do Himalaia e é 13º país mais alto do mundo. Na Mongólia também está o Deserto de Gobi, o deserto de areia mais frio do planeta. Enfim, não faltam atrativos para que aventureiros, como eu, queiram explorar a região. Essas são algumas das curiosidades, ou realidades, que me atraíram para explorar a Mongólia. 

Mapa esquemático com o roteiro que pretendo seguir, começando pela cidade de Ölgyi, no extremo oeste da Mongólia e cruzando o país até, mais ou menos, a cidade de Choibalsan, no extremo leste. Terminada essa longa travessia de aproximadamente 2.500 km, tenho que chegar até a capital, Ulaanbaatar. O percurso todo deverá ter cerca de 3.000 km, que pretendo fazer em 90 dias. 

ACESSE O LINK PARA ACOMPANHAR A AVENTURA EM TEMPO REAL: 

https://share.findmespot.com/shared/faces/viewspots.jsp?glId=0HQLko0DeLFteKyPEnC4t0N6P04lU8qPL

[highlight color=”eg. yellow, black”]PREPARATIVOS E NOVIDADES[/highlight]

[highlight color=”eg. yellow, black”]Expedição adiada para 2019[/highlight] Uma das lições mais pungentes que a aventura nos ensina é a necessidade de sermos flexíveis. É preciso preparar-se para os desafios levando em conta as mais improváveis possibilidades, manter o corpo forte e a mente alerta, mas o imprevisto é uma ameaça sempre presente e quando ele aparece, quem não se adapta fica pelo caminho. Um problema de saúde na família me obrigou a adiar a expedição MONGÓLIA BIKEPACKING por um ano. Fora a data, nada mais mudou. A proposta continua sendo percorrer sozinho e de bicicleta, de forma independente e autossuficiente, a maior distância do país, de oeste para leste por conta da direção predominante do vento, que sopra geralmente vindo de noroeste. Com o tempo extra, investi mais tempo lendo mais sobre a história, a geografia e a cultura da região, além de começar um curso de russo. O idioma russo foi durante 70 anos a segunda língua do país, depois do mongol. Por ter sido a primeira república satélite da extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), o russo era ensinado em todas as escolas da Mongólia. Com o fim da URSS, em 1990, e a democratização da Mongólia, seguida de sua entrada no mercado globalizado, o inglês vem se tornando mais popular, especialmente entre a população mais jovem. Aprender um pouco de russo, já sou fluente em inglês, pode ser uma ferramenta importante de comunicação pelas estepes da Ásia Central. 

[highlight color=”eg. yellow, black”]ORTLIEB apoia o projeto[/highlight] A marca alemã ORTLIEB é sinônimo de qualidade e resistência. Considerada por muitos como a produtora dos melhores alforjes e bolsas de cicloturismo do planeta, a potência germânica resolveu entrar forte no segmento BIKEPACKING e, da noite para o dia, lançou as melhores bolsas estanques do mundo para a prática do cicloturismo de aventura ou de ciclo-expedições. Sou o único apoiado pela marca no Brasil através da ZAKEN, representante oficial da ORTLIEB no país e usarei bolsas de BIKEPACKING ORTLIEB na travessia da Mongólia. A marca também apoia meu CURSO DE BIKEPACKING ministrado regularmente por mim no REFÚGIO KALAPALO, a escola de aventura que mantenho em Gonçalves (MG), na Serra da Mantiqueira. Na verdade, uso bolsas ORTLIEB desde 1993, quando vivi na Alemanha e trabalhava com mensageiro de bicicleta em Berlim. 

[highlight color=”eg. yellow, black”]DEUTER apoia o projeto[/highlight] A marca alemã DEUTER, mundialmente reconhecida pela qualidade de seus produtos, especialmente pelas mochilas robustas, leves, resistentes e confortáveis, também estará comigo na Mongólia. A marca tem presença forte no Brasil há quase duas décadas e é líder de mercado no segmento de mochilas técnicas e de alta qualidade. Vou usar uma mochila de 40 litros durante toda a longa travessia pelas estepes da Ásia Central. A DEUTER está comigo desde a produção dos primeiros Guias de Trilhas, ainda em 2001, época em que eu dava os primeiros passos rumo ao profissionalismo no segmento outdoor. Atualmente, minha parceria com a DEUTER  se estende também para o CURSO DE TREKKING e o CURSO DE BIKEPACKING ministrados por mim na minha escola de aventura na Serra da Mantiqueira, o REFÚGIO KALAPALO.

[highlight color=”eg. yellow, black”]SEA TO SUMMIT apoia o projeto[/highlight] A marca australiana SEA TO SUMMIT, presente em praticamente todo o mundo, é uma das mais criativas do segmento. Sua filosofia de trabalho pode ser resumida em inovação visando redução de peso e de volume, e acrescentando conforto e segurança. Vou usar uma série de produtos ultraleves e supercompactos da marca, com destaque para um QUILT (tipo de saco de dormir sem capuz e zíper) de plumas de ganso hidrorrepelentes (com tratamento químico para não absorverem água). A marca também produz toldos e redes de dormir ultraleves, além de mochilas estanques. Minha parceria com a SEA TO SUMMIT se estende também para o CURSO DE TREKKING e o CURSO DE BIKEPACKING ministrados por mim no REFÚGIO KALAPALO

[highlight color=”eg. yellow, black”]BLACK DIAMOND apoia o projeto[/highlight] A tradicional marca norte-americana BLACK DIAMOND, fundada na década de 1970 de maneira informal pelo ícone do montanhismo Yvon Chouinard, apoia essa investida pela Mongólia. A “BD”, como é carinhosamente chamada pela comunidade de escaladores,  produz mosquetões, freios, ferragens de escalada, algumas das melhores lanternas de cabeça do planeta, bastões de caminhada de altíssima tecnologia, sacos de bivaque e barracas técnicas, entre outros itens de equipamento. No Brasil, a marca é representada pela BRONET DO BRASIL, que também representa as marcas Mérida, Osprey e Jetboil, que realiza um importante trabalho de base na estruturação da BLACK DIAMOND em terras tupiniquins. Nossa parceria dá seus primeiros passos com esse projeto ousado de cruzar a Mongólia em bicicleta. 

[highlight color=”eg. yellow, black”]SOLO apoia o projeto[/highlight] A marca brasileira de roupas técnicas e esportivas, SOLO, também apoia o projeto MONGÓLIA BIKEPACKING 2019. Minha parceria com a SOLO começou em 2001 e persiste até hoje. A marca esteve presente no projeto HIGHLANDS, além de ter marcado presença na maioria dos GUIAS DE TRILHAS, publicados pela KALAPALO EDITORA. A Mongólia é um país particularmente exigente em termos de roupas. Mesmo no verão e no começo do outuno, período escolhido para a expedição, é possível enfrentar frentes frias com temperaturas muito baixas, além de tempestades de areia, calor intenso, sol forte e pancadas violentas de chuva. Infestações de mosquitos também podem ser um problema. Com roupas térmicas, impermeáveis, respiráveis, corta-vento, resistentes e com proteção UV, minha segurança e meu conforto nesses quesitos estarão garantidos. 

[highlight color=”eg. yellow, black”]SPOT apoia o projeto[/highlight] Minha parceria com a SPOT começou no projeto HIGHLANDS, que gerou o vídeo-documentário HIGHLANDS, e o livro HIGHLANDS, POR BAIXO DO SAIOTE ESCOCÊS. Na Mongólia usarei o rastreador via satélite GEN-X, que permite a localização do usuário em tempo real por qualquer pessoa que acesse o site da SPOT, além de permitir a comunicação com troca de textos entre o aparelho e qualquer conta de email ou telefone celular, tudo via satélite. O aparelho tem ainda um dispositivo de envio de sinal de S.O.S., com as coordenadas do usuário, que é direcionado para as  autoridades locais de busca e salvamento. Além disso, levari comigo para a Mongólia um SPOT GLOBAL PHONE, um telefone satelital para comunicação em qualquer lugar do planeta. Com esses dois aparelhos não apenas a segurança estará mais assegurada, mas também a comunicação com familiares, amigos e possíveis entrevistas em áudio (podcasts) com veículos de comunicação. O apoio da SPOT é uma importante adesão ao projeto MONGÓLIA BIKEPACKING 2019. 

[highlight color=”eg. yellow, black”]SCOTT apoia o projeto[/highlight] A primeira empresa a apoiar o projeto MONGÓLIA BIKEPACKING 2018 foi a SCOTT BIKES. Vou usar a mesma SCOTT SCALE 710 PLUS usada em projetos anteriores, como no MANTIQUEIRA BIKEPACKING 2017, SERRA FINA, PERNA GROSSA , na EXPEDIÇÃO BIKEPACKING TRANSPATAGÔNIA 2017/2018.e na EXPEDIÇÃO BIKEPACKING TERRA DO FOGO 2019. Essa mountain bike tem caraterísticas bem interessantes, que serão essenciais para o sucesso da expedição na Ásia. Quadro rígido de alumínio, aro 27.5 com pneus de até 3.0 (três polegadas) de largura e sem câmara de ar (tubeless), resistente, versátil, ágil, leve, robusta e rápida. Na Mongólia quase não há asfalto e as estradas de terra são frequentadas quase que exclusivamente por veículos 4×4, além é claro dos tradicionais cavalos, camelos e iaques puxando carroças. Ou seja, um país quase que inteiramente Off Road. Pedalar por um terreno assim exige uma bicicleta valente e competente e a Scott Scale 710 Plus é a ferramenta para isso. Fiz, no entanto, várias adaptações trocando peças e incluindo acessórios. Novidades e informações nessa campo que serão incluídas na descrição da experiência.   

[highlight color=”eg. yellow, black”]Vistos e vacinas[/highlight] No site do Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, descobri que não preciso de visto para a Dubai, nos Emirados Árabes, país onde farei escala para chegar à Mongólia. Fico no aeroporto de Dubai algumas horas, em direção a Beijing, capital da China. Em Beijing fico mais ou menos uma semana, pesquisando a influência mongol na cidade e no país. A Cidade Proibida, residência dos imperadores chineses do século XIV até o século XX, por exemplo, foi construída por Kublai Khan, neto de Gêngis Khan, um mongol. Teoricamente, não preciso de visto para a Mongólia, consigo uma permissão de permanência por 90 dias uma vez no país, que posso estender para os 30 dias se preciso. Descobri também que não há exigências de vacinas na Mongólia, porém existe a recomendação de se tomar algumas vacinas… a) Todos os viajantes de se vacinar contra: Febre Tifóide e Hepatite A e B; b) Viajantes que irão para áreas rurais (eu vou ficar o tempo todo em áreas rurais): Encefalite Japonesa; c) Viajantes que terão contato intensivo com população local (não tenho ideia como evitar isso, e nem quero evitar): Meningite; d) Viajantes que terão intensa atividade ao ar livre e que estarão expostos ao contato com lobos, cachorros e/ou morcegos (vou cruzar a Mongólia de bicicleta, então vou ficar 100% do tempo ao ar livre e sei que os nômades têm cachorros bravas soltos nas estepes… Os lobos eu quero ver, mas prefiro não manter contato íntimo): Antirrábica… Segundo site, existem ainda epidemias esporádicas… A febre aftosa, a peste bubônica e o antraz maligno podem ocorrer em partes remotas da Mongólia (é exatamente pra lá que eu vou), tornando essas regiões inacessíveis para viajantes durante a quarentena. Para evitar contágio por Brucelose, sempre beber leite fervido (como vou saber se está fervido quando um nômade me oferecer e eu estiver faminto?), evitar o consumo de queijos artesanais (tá bom que não vou comer queijo estando com fome...) e não manusear carne crua de animais recém-abatidos (isso é mais fácil de evitar). Para evitar contágio por Hepatite, beber água fervida e evitar beber água de rios e fontes (hahahaha, essa é boa!)… Ou seja, só preciso me preocupar com febre tifóide, hepatite A, hepatite B, encefalite japonesa (seja lá o que isso for, mas acho que é só ficar longe de qualquer japonês… ), meningite, raiva, peste bubônica, brucelose e antraz maligno (pra mim, antraz era arma biológica de terroristas islâmicos, então acho que devo ficar distante de qualquer muçulmano, né?…) E eu que achava que a coisa estava feia aqui na Mantiqueira, em Minas Gerais, por conta da epidemia de febre amarela… 

[highlight color=”eg. yellow, black”]Definido o roteiro[/highlight] Enquanto estudo a geografia, história e a cultura da Mongólia, vou definindo o roteiro que gostaria de fazer. Toda a parte sul do país é composta pelo Deserto de Gobi, uma das áreas mais inóspitas do planeta. O extremos norte recebe a taiga da Sibéria, a densa floresta de pinheiros sempre verdes. O extremo oeste abriga o povo cazaque, caçadores que usam grandes águias douradas como instrumento de trabalho. O extremos leste é o ponto de origem do Império Mongol do século XII, erguido por Genghis Khan. Minha proposta é começar no extremo oeste e pedalar cerca de 4.000 km até o extremos leste, cruzando toda a a extensão longitudinal do Deserto de Gobi mongol, um feito que não acredito já tenha sido feiro em bicicleta de forma autossuficiente e solo por ninguém até hoje. Depois, gostaria de percorrer um roteiro de trekking de cerca de 200 km às margens do grande Lago Khovsgol, chegando até a fronteira com a Rússia. Terei exatos 3 meses para tudo isso, durante o verão mongol, tempo aparentemente extenso mas apertado para o projeto.

[highlight color=”eg. yellow, black”]PROPOSTA DO PROJETO[/highlight]

O objetivo dessa expedição é conhecer a cultura local e conviver com a população nômade. Para isso, pretendo percorrer sozinho, de forma autossuficiente, autônoma e independente, usando uma mountain bike como veículo de transporte, toda a extensão da Mongólia. Vou pedalar de oeste para leste porque essa é direção do vento predominante. Vou cruzar partes do Deserto de Gobi, das estepes e vencer grandes formações montanhosas. Vou depender da população nômade para meu reabastecimento e para obter informações sobre o caminho, já que na parte do país onde pretendo pedalar existem poucas cidades e vilas. Calculo que serão entre 2.500 e 3.500 km de terreno acidentado, preferencialmente por estradas de terra e trilhas. Vou tentar evitar o pouco asfalto que há no país. O terreno que vou enfrentar será rude, acidentado, muito esporadicamente utilizado por raros veículos 4×4, que antigamente era percorrido a cavalo ou por caravanas de camelos. Como sempre, o segundo objetivo da expedição será produzir um livro e um filme-documentário narrando tudo o que será visto e aprendido na viagem. Mas meu objetivo principal, como sempre, continua sendo o autoconhecimento e o enriquecimento cultural através da aventura. 

[highlight color=”eg. yellow, black”]OBJETIVOS E CRONOGRAMA[/highlight]

Expedições formam um cenário perfeito para aplicação e desenvolvimento de soluções tecnológicas. Usarei, nesse projeto, equipamento robusto o suficiente para enfrentar tempestades de areia, chuva torrencial e tempestades de neve vindas da Sibéria. Situações comuns mesmo no verão na Mongólia. Esse equipamento — roupas, calçados, barraca, saco de dormir, isolante térmico, fogareiro, etc — deverá também ser o mais leve e compacto disponível no mercado internacional, para que seja transportado numa bicicleta junto com toda água e comida necessária. 

Comunicação, captação de imagens em fotos e vídeo, geração de energia elétrica e transmissão de dados são alguns dos desafios que essa expedição exige. Sem acesso a energia elétrica, tentarei produzir minha própria energia a partir de um cubo dianteiro com dínamo na bike e um painel solar portátil. Pilhas e baterias eficientes serão testadas ao limite. Se tudo der certo, o material captado terá volume e qualidade para gerar um bom filme-documentário, além de fotografias para ilustrar a narrativa da viagem, a ser publicada pela KALAPALO EDITORA. Na melhor das hipóteses, o blog da expedição será alimentado semanalmente ou quinzenalmente.

A experiência adquirida na expedição MONGÓLIA BIKEPACKING será utilizada mais tarde nos cursos e nos treinamentos ministrados por mim no REFÚGIO KALAPALO, a escola de aventura que dirijo em Gonçalves (MG), na Serra da Mantiqueira. Esse conhecimento também será empregado nas pequenas expedições didáticas que promovo com os alunos mais avançados e comprometidos dos meus cursos. Livro e filme servirão, no futuro, de inspiração e incentivo para que mais gente busque realizar seus sonhos de exploração e autoconhecimento no ambiente natural, gerando maior conscientização e maior desejo de preservação ambiental. A expedição MONGÓLIA BIKEPACKING será, sem dúvida, um importante laboratório na geração de mais conteúdo para meu acervo pessoal e profissional. 

[highlight color=”eg. yellow, black”]TECNOLOGIA E GERAÇÃO DE CONTEÚDO[/highlight]

A expedição MONGÓLIA BIKEPACKING será monitorada com um aparelho SPOT GEN-X da GLOBALSTAR, que permitirá a qualquer pessoa acompanhar passo a passo, dia a dia em tempo real, todo o deslocamento do aventureiro. O aparelho permite ainda troca de mensagens de texto com qualquer email ou telefone celular, tudo via satélite e independente de cobertura de telefonia celular. Mais tarde, quando livro e filme estiverem prontos, os interessados por essas mídias (livro e filme) poderão adquirir o conteúdo através da própria KALAPALO EDITORA ou em estabelecimentos credenciados. 

Empresas, cujos produtos e serviços estejam alinhados com os valores e objetivos da KALAPALO EDITORA, poderão apoiar a iniciativa de diversas formas, basta entrar em contato conosco. Cotas de patrocínio e de apoio já foram dimensionadas e encontram-se disponíveis aos interessados. 

[highlight color=”eg. yellow, black”]GUILHERME CAVALLARI[/highlight]

Guilherme Cavallari, fundou a KALAPALO EDITORA em 2001 e desde então é referência nacional em esporte e turismo de aventura. Autor de 18 livros e coautor de diversos filmes, entre eles o premiado TRANSPATAGÔNIA. Tem em seu currículo mais de 16.000 km de trilhas para mountain bike, cicloturismo e trekking detalhadamente mapeados e publicados, com roteiros no Brasil (SP, MG, RJ, ES, PR, SC e RS), na Argentina (Patagônia), no Chile (Patagônia e Terra do Fogo) e na Escócia (Highlands). Viveu e trabalhou por sete anos nos EUA, Inglaterra, Israel, Itália e Alemanha. Praticante de esportes de contato com a natureza desde 1976. Foi colaborador, repórter e/ou editor de importantes veículos de comunicação do segmento outdoor nacional, como as revistas NEZ-Adventure, AVENTURA & AÇÃO e GO OUTSIDE, os sites WEBVENTURE e EXTREMOS. Em 2012/2103 realizou a EXPEDIÇÃO TRANSPATAGÔNIA, viagem solo de 6 meses de duração, 6.000 km de extensão em mountain bike e cerca de 600 km em trekking, percorrendo toda extensão da Patagônia e da Terra do Fogo, na Argentina e no Chile.Dessa experiência surgiram o livro TRANSPATAGÔNIA, PUMAS NÃO COMEM CICLISTAS e o filme-documentário TRANSPATAGÔNIA. Em 2015/2016 percorreu a Cape Wrath Trail, de 450 km de extensão, nas Highlands da Escócia, a travessia em trekking considerada “a mais difícil da Grã-Bretanha. No mesmo período pedalou numa mountain bike tandem (dupla), com a esposa Adriana Braga, 700 km cruzando de leste a oeste as Highlands da Escócia. Dessas duas experiências produziu o livro HIGHLANDS, POR BAIXO DO SAIOTE ESCOCÊS e o vídeo HIGHLANDS. sozinho e autossuficiente. Desde 2013, vive em Gonçalves (MG), na Serra da Mantiqueira, onde mantém com a esposa, Adriana Braga, o REFÚGIO KALAPALO, uma escola de aventura pioneira no Brasil. 

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